domingo, 21 de junho de 2020

[0240] Três formas de perspectivar as Cidades Educadoras


A Rede de Cidades Educadoras abrange hoje 505 cidades, situadas em 34 países de todos os continentes, e tem como referência comum a Carta das Cidades Educadoras (ver mensagem «0014»).
Esta Carta resultou de um processo iniciado no 1º Congresso Internacional das Cidades Educadoras, realizado em Barcelona (em 1990), em cujo final as cidades nele representadas aprovaram a sua primeira versão, depois foi revista nos congressos realizados em Bolonha (1994) e em Génova (2004). Externamente, ela inspirou-se na Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948), no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1966), na Declaração Mundial da Educação para Todos (1990), na Convenção nascida da Cimeira Mundial para a Infância (1990) e na Declaração Universal sobre Diversidade Cultural (2001).


Têm sido propostas diversas perspectivas para o conceito e a prática de Cidade Educadora:

A cidade como meio educativo envolvente (aprender na cidade)

A cidade é considerada como o contexto, a não ignorar, da educação.

A cidade como agente educativo (aprender da cidade)

Os habitantes e a vida da cidade são considerados como agentes da educação.

A cidade como conteúdo educativo (aprender a cidade)

A cidade, onde os aprendentes se situam, é considerada um conteúdo da sua educação.

Há, neste momento, 82 cidades portuguesas integradas na Rede de Cidades Educadores:

(clicando em cada um deste nomes acede-se à informação sobre a participação dessa cidade na rede)

A Carta das Cidades Educadores pode ser acedida através da Página Documentos deste blogue (clicando em Documentos de outras organizações internacionais)

Fontes:
para a rede, sítio da Rede das Cidades Educadoras / Portugal (acedido em 21 de Junho de 2020);
e, para as diferentes perspectivas, tese de mestrado de Helena Bernardo (2007; ponto 1.4.)

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