sexta-feira, 30 de setembro de 2016

[0007] Bora Mudar a Escola?!




O Núcleo de Almada e Seixal da Rede Educação Viva, membro da «Rede de Educação Alternativa» (Reevo), com sede na América Latina, promove um encontro no Solar dos Zagallos (Sobreda da Caparica) no dia 22 de Outubro de 2016.

Segundo o flyer de divulgação, pretende-se “em conjunto dar vida a uma comunidade de partilha e aprendizagem, estimulante e participativa, num encontro com dinâmicas para todas as idades. Todos juntos … jovens, crianças e adultos da comunidade alargada da margem sul e de Lisboa, vamos sonhar, repensar e co-criar a escola do século XXI.”

Informações: redealmada@educacaoviva.pt 

sábado, 24 de setembro de 2016

[0006] Experiência de ensino bilingue realizada na EB1 de Vale da Amoreira em 2008-12

Notícia publicada no «Sapo / Notícias» (http://noticias.sapo.cv/vida/noticias/artigo/1205414.html), em 5 de Dezembro de 2011, e acedida em 24 de Setembro de 2016: alunos portugueses aprendem em crioulo

Na escola EB1 de Vale da Amoreira, situada entre a Moita e o Barreiro, todos os dias, nos últimos quatro anos, acontece um micro fenómeno linguístico. O sucesso da experiência começa a ser cada vez mais do conhecimento público. Cerca de 19 alunos de uma turma do 1º ciclo, orientada por Ana Josefa e Ana Carina, professoras de Crioulo e Português, respectivamente, aprendem as matérias nas duas línguas, durante uma hora e meia, por dia. E os alunos são de origens diversas: portugueses, filhos de cabo-verdianos, angolanos, guineenses, etc. Os pais, esses, estão orgulhosos.

O pioneirismo da experiência vem atraindo a imprensa e a escola já recebeu até a visita da ministra das Comunidades de Cabo Verde. O projecto da aula bilingue vem sendo implementado pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), desde o ano lectivo 2008/2009, com o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian.
Houve um tempo em que os próprios pais de alunos de origem cabo-verdiana desaconselhavam os seus filhos de falarem o crioulo, como aconteceu com o autor destas linhas: «O crioulo estraga a língua portuguesa», dizia-se, na altura. Mas a porta da sala de aula desta turma abre para um admirável mundo novo, um longo passo em direcção ao futuro, ao conhecimento, à mundividência.
Navegar numa língua diferente, aos nove anos de idade, é conhecer estórias de «Nho Rei», escutá-las com atenção, interpretá-las e explicá-las numa língua-irmã que se vai dominando, numa idade limpa de complexos e preconceitos. Com o crioulo chegam as cantigas, viaja-se, em uníssono, no «Barco di Papel», uma turma inteira transpondo fronteiras, compondo fantasias.
«Na nôs barco di papel, nu ta bai sonhá um futuro, na nôs barco di papel, nu ta bai té tchiga Lua»




A voz intensa e apaixonada da professora Ana Josefa é que orienta os acontecimentos dentro da sala. Mas a estória saída de «Na boca Noti», livro de contos do cabo-verdiano Tomé Varela da Silva, é que impõe o silêncio. Os alunos escutam atentamente o crioulo fluído da professora, os contornos da estória, no final todos levantam o dedo às perguntas.
«Esta turma bilingue é acompanhada por outra monolingue, uma turma de controle, em que aprendem só em português, para depois se compararem os resultados. E os resultados da turma bilingue são claramente superiores», explica Ana Josefa.




Nas cinco horas semanais, o crioulo de Cabo Verde é a língua de ensino de todas as matérias, os alunos não aprendem apenas a língua. «Aprendem matemática, estudo do meio, tudo o que for preciso.»
Quatro anos depois, os resultados estão à vista. Alunos de origens diversas, filhos de pais portugueses, angolanos, guineenses, dominam o crioulo, falado e escrito, assumindo a vanguarda numa experiência inédita e com excelentes resultados.
«De início, houve pais que não estavam muito de acordo com a ideia dos seus filhos aprenderem o crioulo. Passado algum tempo, quando escutaram os filhos a falar ficaram orgulhosos. Alguns até iam tocar na porta de algum vizinho de Cabo Verde, quando os filhos estavam com dificuldades em fazer os trabalhos de casa.»

Qual a variante a ensinar?

Quanto ao crioulo em si, as duas variantes faladas nas ilhas foram levados em conta pela professora Josefa. «Logo de início tivemos o cuidado de explicar que em cada ilha fala-se com algumas diferenças, assim como em Portugal os sotaques variam de região para região.»


E no que respeita ao alfabeto ensinado, Ana Josefa não tem dúvidas: «Nós já temos um alfabeto, que é o ALUPEC, que já foi aprovado, e é com base nele que ensinamos a escrita em crioulo, para além de quase todos os materiais de ensino, como livros em crioulo, estão escritos na variante de Santiago.»




Viagem às ilhas

O próximo passo desta viagem linguística e cultural, diz-nos Ana Josefa, é uma viagem com os alunos a Cabo Verde, programada para o próximo ano. «Os contactos já estão a ser feitos nesse sentido e estamos a recolher fundos.» Os próprios alunos empenham-se também em angariá-los, nem que seja através de rifas e a venda de uma caneta ao próprio jornalista, por uns meros 2 euros e meio.

domingo, 18 de setembro de 2016

[0005] O relatório «Education at a Glance» de 2016

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) publica anualmente o relatório Education at a Glanceatravés do qual compara e comenta o estado da educação nos seus países membros (e em mais alguns associados).
O relatório de 2016 pode ser acedido em www.oecd.org (onde as línguas oficiais são o inglês e o francês), escolhendo «topics» e, aí, «education».




Estes relatórios anuais baseiam-se em dados estatísticos que no caso desta edição diz maioritariamente respeito a 2013.
A jornalista Natália Faria destacou deste relatório alguns dados e comentários relativos a Portugal:

·      A despesa do Estado com o pré-escolar pesava 0,6 % do nosso Produto Interno Bruto, ou PIB, o que o situava abaixo da média na OCDE (0,8 %); o contributo do Estado correspondeu a 65 % da despesa total (na OCDE a média foi de 83 %), cabendo às famílias suportar o resto;
·      Apenas 54 % das crianças portuguesas matriculadas no pré-escolar frequentaram estabelecimentos públicos (na OCDE a média foi de 67%), afirmando os peritos da OCDE que “o financiamento público é um alicerce fundamental para garantir a qualidade do pré-escolar, nomeadamente porque possibilita o recrutamento de pessoal capaz de garantir «o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças»”;
·      As despesas com a educação não superior aumentaram 33 % entre 2008 e 2013 (o segundo maior crescimento na OCDE, logo a seguir ao da Turquia), tendo o número de alunos diminuído 6 %; logo, concluíram os peritos, «o crescimento da despesa total traduz um aumento ainda maior dos gastos por estudante»; entre 2010 e 2011 houve uma quebra das despesas e em 2013 elas «aumentaram acentuadamente”;
·      Como entre 2010 e 2014 os salários dos professores no básico e no secundário desceram cerca de 10%, tendo aumentado o número de alunos por turma, o custo salarial de um professor por aluno desceu cerca de 30 %, durante aquele período, não sendo portanto responsável pelo aumento da despesa pública;
·      Entre 2008 e 2013 o financiamento público do ensino superior desceu de 62 % para 58 % (cerca de 20 % abaixo da média dos 22 países analisados, a segunda percentagem mais baixa logo a seguir à do Reino Unido); «Enquanto alguns países criaram mecanismos de financiamento para garantir aos estudantes melhores oportunidades, outros agravaram os encargos e puseram as oportunidades educativas fora do alcance de todos, exceptuando dos estudantes mais ricos», escreveram os peritos da OCDE;
·      Se à despesa com o ensino não superior se somar a com o superior, a despesa com a educação em 2013 representou 6,1 % do PIB, acima da média na OCDE (5,2 %);
·      Apenas 23 % dos portugueses com idades entre os 26 e os 54 anos tinham já frequentado o ensino superior (abaixo dos 36 % médios nos países da OCDE); e apenas em três países (Portugal, Turquia e México) a maioria dos adultos entre os 25 e os 64 anos de idade não completara o secundário;
·      “Entre os 34 % de portugueses entre os 25 e os 34 anos de idade com o secundário, 41 % obtiveram o diploma através do ensino profissional, em comparação com uma média da OCDE de 59 %”;
·      As expectativas de conclusão do secundário e do superior pelos nossos jovens são muito mais favoráveis: na última década elas aumentaram de 54 % para 97 %, no primeiro caso; e entre 2009 e 2014 aumentaram de 9 % para os 35 %, no segundo caso;
·      O nosso corpo docente está a envelhecer rapidamente: entre 2005 e 2014 o número de professores com mais de 50 anos de idade aumentou a um ritmo de 6 % ao ano; mas ainda não ultrapassou os 33 % (a média da OCDE é de 37 %).



Retirado de: «Despesa portuguesa com a educação aumentou 33 % entre 2008 e 2013», jornal «Público» de 15 de Setembro de 2016 (pp. 12-13)

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

[0004] Inquérito aos professores portugueses

"Não existe, em Portugal, um reconhecimento da centralidade da missão dos professores, que são os profissionais que mais influenciam o presente e o futuro da nossa sociedade (estão com toda a população que nasce e cresce durante 18 anos seguidos, durante mais tempo activo do que os próprios pais)." Joaquim Azevedo, entrevistado por Andreia Sanches


Exaustos, desiludidos ou baralhados. Um terço dos professores sente-se assim
(artigo de Andreia Sanches, reproduzido do jornal «Público» de 8 de Setembro de 2016, pp. 2-4):

Inquérito a 2910 professores. 60% lamentam que os pais “não se preocupem com a educação dos seus filhos”. Desmotivação, falta de apoio familiar e desatenção são os problemas maiores que identificam nos alunos dos dias de hoje.

Um terço dos professores preferia deixar de dar aulas num futuro próximo, em vez de continuar na escola. Um pouco mais, 35%, dizem-se exaustos, desiludidos, baralhados ou (mais residualmente) desesperados ou com outros sentimentos negativos quando lhes é pedido para descreverem a sua relação com o trabalho. Quase dois terços (64%) acham que a educação piorou em Portugal nos últimos anos (17,5% acham mesmo que piorou muito). Mais de 80% entendem que a sociedade não valoriza esta profissão, que o Governo também não valoriza, que perderam tempo e condições para reflectir sobre as suas práticas, que a sua autonomia encolheu e cresceu a carga de trabalho.


Muitos (60%) sentem que os alunos estão mais desmotivados do que no passado. E lamentam que os pais “não se preocupem com a educação dos seus filhos”. Consideram que a desmotivação e a falta de apoio das famílias são os dois “principais problemas” das crianças e dos jovens com quem trabalham. Estarem “desatentos” nas aulas é o terceiro mais mencionado.



Estes são resultados de um estudo que se baseia nas respostas de 2910 professores, de 130 escolas, públicas e privadas, de todos os níveis de ensino, excepto superior, recolhidas em Maio, Junho e Julho deste ano.
O inquérito foi coordenado por Joaquim Azevedo, investigador da Universidade Católica, ex-secretário de Estado da Educação e presidente do Conselho de Administração da Fundação Manuel Leão, que lançou este projecto chamado As preocupações e as motivações dos professores.
“É como se um pessimismo endémico tivesse tomado conta da educação escolar”, descreve Azevedo nas conclusões do trabalho que tem ainda como autores José João Veiga e Duarte Ribeiro. E que será apresentado em Vila Nova de Gaia, nesta sexta-feira, primeiro dia que marca o período de arranque do ano lectivo para o ensino básico e secundário.
Apesar de tudo, a frase: “Sinto-me motivado para ensinar” recebe a concordância da maioria dos inquiridos: 68%. Mas os restantes, e são muitos, discordam “um pouco”, ou até “bastante”, ou até “totalmente” dessa afirmação.

Reconhecimento e indisciplina


Há diferenças, em alguns aspectos, entre ensino público e privado (os professores do privado sentem-se menos exaustos e desiludidos, avaliam de forma mais positiva o trabalho docente, dizem estar mais animados), entre escolas regulares e profissionais (os professores das profissionais são os que menos acham que perderam autonomia e poder de decisão, os que se encontram mais motivados, os que mais referem que os pais reconhecem o seu trabalho) e entre professores mais jovens e menos jovens (quantos mais anos de serviço têm, mais dizem que as condições para exercer a profissão se degradaram, mais exaustos e descrentes em mudanças educativas se declaram).
Mas regresse-se aos dados globais: quanto se diz que um terço dos professores gostaria de deixar de dar aulas nos próximos cinco anos, os autores do estudo estão a somar os 13,5% de inquiridos que gostariam de reformar-se antecipadamente, os 9% que queriam fazer outra coisa que não ser professor, e os 8,1% que dizem que vão continuar a leccionar, mas porque não têm outra alternativa.
O que lhes causa mais “insatisfação no trabalho” em geral é a “falta de reconhecimento profissional” (57%). O que é mencionado como trazendo mais “dificuldades” no dia-a-dia é a indisciplina na sala de aula (52%), seguido da extensão dos programas (30%). Especificamente na relação com os alunos, o que causa mais insatisfação é a "falta de respeito" (58,9%).
Um dos maiores desafios com que se deparam na sua missão é “prestar atenção ao desenvolvimento afectivo e social dos alunos” (30,3%). Outro problema que coloca dificuldades, mencionado por um quarto dos professores: a avaliação do desempenho docente.
Mas, mesmo com tudo isto, quase todos (mais de 90%) acham que os alunos saem bem preparados da sua escola, do ponto de vista académico. E essa é, provavelmente, uma das ideias mais positivas que manifestam. Outra é que a palavra "paixão" é a mais escolhida para descrever este trabalho de "ensinar".

A culpa da comunicação social


Ainda assim, e apesar do declarado sucesso dos alunos, a grande maioria dos professores (85%) dizem que o Ministério da Educação não “valoriza” o seu trabalho. As opiniões já se dividem quando se lhes pergunta: e os alunos, “valorizam”? (51,3% acreditam que sim, 48,4% entendem que não).
A maioria (58,8%) também acha que os pais dos alunos não têm em devida conta o seu trabalho. Um dedo gigante é apontado à comunicação social: 90,7% estão convencidos de que a informação que ela veicula contribui para uma diminuição do prestígio de quem ensina.
No fim, um pouco mais de metade descreve do seguinte modo o seu “espírito habitual” na escola: “Apesar dos problemas esforço-me, e por vezes, estou animado.” E um em cada três até consegue ir mais longe: diz que “habitualmente” se sente animado.
Este não é o primeiro estudo que indica que os professores estão exaustos. “Esse cansaço e esgotamento é invocado permanentemente para se explicar quase tudo o que, de menos positivo, se passa na educação escolar, em Portugal”, lê-se no capítulo final de As preocupações e as motivações dos professores.
E foi por isso que a Fundação Manuel Leão quis aprofundar o tema numa classe envelhecida (apenas 1,4% dos docentes do país têm menos de 30 anos), que decresceu bastante (havia em 2014/15 menos 42 mil professores do que dez anos antes), redução que resulta de muitas variáveis, como a diminuição da natalidade, o encerramento das escolas e o aumento do número de alunos por turma.
Como outros funcionários, os professores sofreram corte de salários, desde 2008 “trabalham mais horas” e nunca, em 40 anos de democratização do ensino, foram alvo preferencial “de políticas governamentais” de valorização pública, escreve Joaquim Azevedo. “O poder diz-lhe a toda a hora que têm poder para produzirem o sucesso dos seus alunos, para promoverem a aprendizagem com qualidade, mas não lhes confere nem autonomia profissional para tal, nem as escolas têm níveis de responsabilidade adequados a esse exercício."

“Aceleração” e “histeria”


Nas escolas trabalha-se com “aceleração” e “histeria”. O que não é o tempo e o modo próprios da educação. Mas os professores dedicam-se, é o que garante.
Quando se lhes pede que olhem para si próprios, e se lhes pergunta “qual a maior virtude do seu trabalho”, quase sete em cada dez dizem que é “preocuparem-se com todos os seus alunos” e “ter boas relações com os alunos”. Só 8,5% reconhecem que é “gerir bem as aulas”.
“Em termos gerais, para si, qual tem sido o impacto das reformas educativas, nos últimos anos, em relação à ‘qualidade da educação’”? Foi outra questão. Mas esta divide mais. A maioria (59,1%) considera que as mudanças tiveram algum ou pequeno impacto, mas um apreciável número (27,1%) diz que tiveram um muito pequeno ou nenhum impacto.


A Fundação Manuel Leão é responsável por um programa de avaliação externa de escolas (chamado AVES), que existe há 15 anos. Um questionário foi endereçado aos directores de agrupamentos envolvidos no AVES, a que se juntaram outras escolas, explica Joaquim Azevedo. E foi dada “a garantia da confidencialidade dos dados recolhidos”. A amostra (2910 respostas) não é estatisticamente representativa do universo dos docentes, em termos rigorosos, mas fica muito próxima (se se considerar um nível de confiança de 8%). “Por isso, eu extrapolo os dados sem grande margem de erro”, remata Joaquim Azevedo.

[0003] Jornadas Arqueológicas da Região de Setúbal




Em reflexão conjunta, o Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) e o Fórum Intermuseus do Distrito de Setúbal (FIDS) consideraram pertinente levar à prática uma iniciativa cultural de âmbito regional, dirigida à Comunidade Educativa da Região de Setúbal (Professores, Pais e Alunos), com o objectivo de mobilizar o Património Arqueológico, enquanto instrumento pedagógico.

Pretende-se, igualmente, salientar as potencialidades dos Museus na promoção de uma educação/formação abrangente e inclusiva com base na experimentação, ou seja, no contacto directo com o território, o património e a identidade regional.

Nos dias 7 e 14 (sextas-feiras) de Outubro ocorrerão diversas conferências sobre temática arqueológica, respectivamente no Barreiro (Espaço Memória) e no Seixal (Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal).

Os dias 8 e 15 (sábados) de Outubro serão dedicados a visitas guiadas, em autocarro, a sítios patrimoniais relevantes da região.

Em processo de certificação no conselho cientifico-pedagógico de formação contínua pelo Centro de Formação da Ordem de Santiago.

Organização:
Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal / Associação de Municípios da Região de Setúbal e Forúm Intermuseus do Distrito de Setúbal

Colaboração:
Câmaras Municipais de Almada, Barreiro, Seixal e Palmela, Tróia Resort e Centro de Formação Ordem de Santiago.

Coordenação:
Carlos Tavares da Silva e Joaquina Soares

Conferencistas:
Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ)
Inês Vaz Pinto (CEAACP; Tróia Resort)
Isabel Cristina Fernandes (Câmara Municipal de Palmela)
João Luís Cardoso (Universidade Aberta; Academia das Ciências de Lisboa; Academia Portuguesa da História)
João Pimenta (Centro de Estudos Arqueológicos de Vila Franca de Xira - CEAX; UNIARQ)
Joaquina Soares (MAEDS/AMRS; FLUL/UNIARQ)
Jorge Raposo (Ecomuseu do Seixal/Câmara Municipal do Seixal)
Luís Barros (Museu Municipal de Almada/ Câmara Municipal de Almada)

Comissão executiva:
Ana Férias (MAEDS/AMRS)
Antónia Coelho-Soares (MAEDS/AMRS)
Fátima Afonso (Ecomuseu do Seixal/CMS)
Joana Esteves (Museu Municipal de Almada/CMA)
João Ventura (Museu Municipal de Sesimbra/CMS)
Luís Barros (Museu Municipal de Almada/CMA)
Michelle Santos (Museu Municipal de Palmela/ CMP)
Paula Covas (MAEDS/AMRS)
António Camarão (Espaço Memória/Câmara Municipal do Barreiro)
Rosário Gil (Espaço Memória/Câmara Municipal do Barreiro)
Susana Duarte (MAEDS/AMRS)

PROGRAMA | CONFERÊNCIAS E VISITAS

7 E 8 DE OUTUBRO > PRÉ E PROTO-HISTÓRIA

CONFERÊNCIAS, DIA 7:
(Espaço Memória, Barreiro, ou Auditório Municipal Augusto Cabrita, caso a lotação do primeiro espaço não comporte o número de participantes).

09.30 horas – Recepção dos participantes e sessão de abertura;
10.30 horas – “Os Alvores da Ocupação Humana”, por João Luís Cardoso (UAL; ACL; APH);
11.15 horas – Intervalo para café;
11.30 horas – “O fim do grande ciclo da economia de caça-recolecção e as primeiras comunidades neolíticas”, por Joaquina Soares (MAEDS/AMRS; FLUL/UNIARQ);
12.15 horas – “Dos primeiros metalurgistas às sociedades hierarquizadas da Idade do Bronze na Região”, por Joaquina Soares;
13.00 horas – Debate;
13.15 horas – Almoço livre;
15.00 horas – “Da colonização fenícia ao mosaico cultural da 2ª Idade do Ferro”, por Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ);
15.45 horas – Intervalo para café;
16.00 horas – “Almaraz – a primeira urbe de Almada: diacronia, arquitectura e cultura material”, por Luís Barros (MMA).
16.45 horas – Debate;
17.30 horas – Encerramento.

VISITAS GUIADAS, DIA 8:
Visitas guiadas a sítios pré e proto-históricos da Península de Setúbal:

09.30 horas – Saída do Barreiro em direção a Almaraz (período orientalizante);
12.00 horas – Hipogeus da Quinta do Anjo;
13.00 horas –Almoço livre na Quinta do Anjo;
14.30 horas – Castro de Chibanes (Palmela);
16.30 horas – Exposição de Arqueologia Regional no MAEDS;
18.00 horas – Previsão de chegada ao Barreiro.

14 E 15 DE OUTUBRO > COLONIZAÇÕES ROMANA E ISLÂMICA

CONFERÊNCIAS, DIA 14:
(Fórum do Seixal ou Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, de acordo com o número de participantes).

09.30 horas – Sessão de abertura.
10.30 horas – “Em torno da conquista romana do Vale do Tejo. Novos e velhos dados”, por João Pimenta (CEAX; UNIARQ);
11.15 horas – Intervalo para café;
11.30 horas – “Da invasão à colonização romana na Península de Setúbal”, por Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ);
12.15 horas – Debate;
13.00 horas – Almoço livre;
15.00 horas – “O estabelecimento romano de Tróia”, por Inês Vaz Pinto (CEAACP; Tróia Resort);
15.45 horas – “As olarias do Porto dos Cacos (Alcochete) e da Quinta do Rouxinol (Seixal) e outras evidências da presença romana na frente ribeirinha do Seixal”, por Jorge Raposo (CMS-EMS/CAA);
16.30 horas – Intervalo para café;
16.45 horas – “Palmela e Sesimbra, dois castelos da Arrábida medieval islâmica”, por Isabel Cristina Fernandes (CMP-MMP/GEsOS);
17.30 horas – Debate;
18.00 horas – Encerramento.

VISITAS GUIADAS, DIA 15:
Visitas guiadas a sítios romanos e muçulmanos da Região de Setúbal:

09.00 horas – Saída do Seixal com visita à olaria romana da Quinta do Rouxinol;
10.45 horas – Estabelecimento romano de preparados piscícolas do Creiro (Arrábida);
12.00 horas – Castelo de Palmela;
13.00 horas – Setúbal. Almoço livre;
15.00 horas – Ruinas Romanas de Tróia;
18.00 horas – Previsão de chegada ao Seixal.

INSCRIÇÃO

A participação nas Jornadas Arqueológicas da Região de Setúbal é gratuita, mas não dispensa inscrição prévia, a qual poderá incidir sobre a totalidade do evento ou apenas sobre um dos seus blocos. As visitas guiadas serão em autocarro fornecido gratuitamente pela AMRS. Os participantes terão direito a certificado de participação.
Os conferencistas que desejem participar em ambos os blocos deverão também preencher a ficha de inscrição respectiva.

Data limite de inscrição - 27 de Setembro através de: http://jars.amrs.pt/pages/275
Para certificação de professores - de 12 de Setembro a 27 de Setembro: www.cfosantiago.edu.pt .

CONTACTOS DA ORGANIZAÇÃO

MAEDS (Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal), AMRS (Associação de Municípios da Região de Setúbal) e FIDS (Fórum Intermuseus do Distrito de Setúbal)
Morada: Avenida Luisa Todi, nº 162. 2900-451 Setúbal, Portugal.
Telefone: +351 265 239 365
Site: http://jars.amrs.pt (com base em cujas informações foi redigida esta mensagem).


Email: maeds@amrs.pt .

sábado, 3 de setembro de 2016

[0002] II Encontro sobre Metrologia e Ensino




A Metrologia é a ciência da medição e suas aplicações. Inclui as unidades de medida, os seus padrões e os instrumentos de medição, bem como todas as questões teóricas e práticas relacionadas com as medições. A Metrologia está no nosso dia-a-dia, embora por vezes se desconheça a sua presença e importância.
No sentido de envolver e sensibilizar a comunidade docente para a importância da Metrologia, o Instituto Português da Qualidade (IPQ), situado no Monte da Caparica, vai realizar no dia 13 de Setembro de 2016, nas suas instalações, um encontro subordinado ao tema Metrologia e Ensino.
Este encontro tem como objectivo, para além da divulgação da Metrologia, a interacção com outras organizações ligadas à educação ao nível do 2º e 3º ciclo do ensino básico, do ensino secundário e do ensino superior.
A iniciativa visa a divulgação de conceitos metrológicos e a interacção entre os responsáveis pelas actividades metrológicas, os responsáveis pela elaboração dos programas curriculares, as instituições de ensino e os docentes.
Serão apresentados, para além de alguns conceitos básicos de Metrologia, exemplos de experiências didácticas e recursos para a sala de aula, promovendo também o diálogo entre metrologistas e a comunidade docente.
A iniciativa contempla ainda a realização de visitas ao Laboratório Nacional de Metrologia e ao Museu de Metrologia do IPQ, nesse mesmo dia.
A participação é gratuita, não dispensando a inscrição prévia, até ao dia 8 de Setembro de 2016.

O programa e o formulário podem ser acedidos em www1.ipq.pt, de onde foi retirado o essencial desta mensagem.

[0001] O nº 48 da revista «Apogeo»


Em Julho de 2016 a Associação de Professores de Geografia publicou o nº 48 da revista «Apogeo», sob o tema Educação e Territórios.



Sumário deste número: