sábado, 12 de novembro de 2016

[0015] Estudo da Organização Mundial de Saúde sobre a adolescência (1ª parte)

Informações retiradas de um artigo (on-line) de Andreia Sanches no jornal «Público», de 15 de Março de 2016: as informações escritas referem-se essencialmente a Portugal; as gráficas dão uma ideia acerca dos jovens europeus e norte-americanos.

A Organização Mundial de Saúde organiza de 4 em 4 anos um estudo intitulado Health Behaviour in School-aged Children, cujo objectivo visa avaliar hábitos, consumos e comportamentos com impacto na saúde física e mental dos adolescentes, aos 11, aos 13 e aos 15 anos.
O estudo de 2013-14 baseou-se nas respostas de mais de 220 mil adolescentes, norte americanos e europeus (6 mil eram portugueses), de 42 países e regiões, e os seus resultados foram apresentados em Março passado, em Bruxelas.

ACERCA DA ESCOLA


Cerca de um quarto de todos os inquiridos com 15 anos disseram gostar da escola.
Os portugueses surgiam na 33ª posição (11% dos rapazes e 14% das raparigas disseram gostar bastante da escola).
No ano em que os adolescentes portugueses se estrearam nestes estudos, 1997-98, a sua auto-avaliação foi muito melhor: mais de um terço dos nossos jovens com 15 anos disseram gostar muito da escola, figurando em 2ª posição entre os 28 países e regiões participantes. Em 2001-02 desceram para a 8ª posição, em 2005-06 para a 22ª posição e em 2009-10 figuravam na 21ª posição.


Os adolescentes portugueses com 11 anos estavam na 38ª posição no que respeita à auto-avaliação do seu desempenho escolar. Só 35% dos rapazes e 50% das raparigas de 15 anos consideraram o seu desempenho escolar bom (a média do estudo foi de 60%).


Os jovens portugueses de 11 anos que declararam ter sido alvo de bullying na escola, duas ou três vezes por mês nos últimos dois meses, situava-se entre os 11% (raparigas) e os 17% (rapazes).



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