quarta-feira, 23 de agosto de 2017

[0078] Uma visita agradável e didáctica: a Estufa Fria, em Lisboa

O local onde a Estufa Fria se situa foi inicialmente uma pedreira onde se extraia basalto.
A fonte que aí brotava, e que comprometia a exploração, proporcionou alimento às plantas que, vindas de todo o mundo, se foram concentrando no espaço deixado vago e que se destinavam à arborização da Avenida da Liberdade. O atraso na concretização desta (em parte devido à Primeira Guerra Mundial) conduziu à transformação da antiga pedreira em abrigo para as plantas (significado de «estufa») aí guardadas, que foi inaugurada em 1933.

Actualmente a Estufa Fria é composta por três estufas: a Estufa Fria original e, mais recentes, a Estufa Quente e a Estufa Doce.
A designação «fria» significa que nela não é usado qualquer sistema de aquecimento. As outras duas dispõem de coberturas de vidro, que lhes eleva a temperatura, sendo a «quente» destinada a plantas tropicais (como o Cafeeiro, a Mangueira e a Bananeira) e a «doce» às Cactáceas (como o Aloé)

Não sendo um museu no sentido tradicional, é-o em sentido lato …

Até 17 de Setembro apresenta, no seu Centro de Interpretação, uma exposição sobre a difusão mundial das plantas durante a primeira globalização:


Fontes informativas: Câmara Municipal de Lisboa (folheto, sem data); Estufa Fria (sítio)

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