Informações retiradas de um
artigo (on-line) de Andreia Sanches
no jornal «Público», de 15 de Março de 2016: as informações escritas referem-se essencialmente a Portugal; as gráficas dão uma ideia acerca dos jovens europeus e norte-americanos.
A Organização Mundial de Saúde organiza
de 4 em 4 anos um estudo intitulado Health Behaviour in School-aged Children, cujo
objectivo visa avaliar hábitos, consumos e comportamentos com impacto na saúde
física e mental dos adolescentes, aos 11, aos 13 e aos 15 anos.
O estudo de 2013-14 baseou-se nas
respostas de mais de 220 mil adolescentes, norte americanos e europeus (6 mil eram
portugueses), de 42 países e regiões, e os seus resultados foram apresentados
em Março passado, em Bruxelas.
ACERCA DA ESCOLA
Cerca de um quarto de todos os
inquiridos com 15 anos disseram gostar da escola.
Os portugueses surgiam na 33ª
posição (11% dos rapazes e 14% das raparigas disseram gostar bastante da
escola).
No ano em que os adolescentes
portugueses se estrearam nestes estudos, 1997-98, a sua auto-avaliação foi
muito melhor: mais de um terço dos nossos jovens com 15 anos disseram gostar muito
da escola, figurando em 2ª posição entre os 28 países e regiões participantes. Em
2001-02 desceram para a 8ª posição, em 2005-06 para a 22ª posição e em 2009-10
figuravam na 21ª posição.
Os adolescentes portugueses com 11
anos estavam na 38ª posição no que respeita à auto-avaliação do seu desempenho
escolar. Só 35% dos rapazes e 50% das raparigas de 15 anos consideraram o seu
desempenho escolar bom (a média do estudo foi de 60%).
Os jovens portugueses de 11 anos
que declararam ter sido alvo de bullying
na escola, duas ou três vezes por mês nos últimos dois meses, situava-se entre
os 11% (raparigas) e os 17% (rapazes).
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