O local onde a Estufa Fria se situa foi inicialmente uma pedreira
onde se extraia basalto.
A fonte que aí brotava, e que comprometia a exploração,
proporcionou alimento às plantas que, vindas de todo o mundo, se foram
concentrando no espaço deixado vago e que se destinavam à arborização da
Avenida da Liberdade. O atraso na concretização desta (em parte devido à
Primeira Guerra Mundial) conduziu à transformação da antiga pedreira em abrigo para as plantas (significado de «estufa»)
aí guardadas, que foi inaugurada em 1933.
Actualmente a Estufa
Fria é composta por três estufas: a Estufa Fria original e, mais recentes,
a Estufa Quente e a Estufa Doce.
A designação «fria» significa que nela não é usado qualquer
sistema de aquecimento. As outras duas dispõem de coberturas de vidro, que lhes
eleva a temperatura, sendo a «quente» destinada a plantas tropicais (como o
Cafeeiro, a Mangueira e a Bananeira) e a «doce» às Cactáceas (como o Aloé)
Não sendo um museu no sentido tradicional, é-o em sentido
lato …
Até 17 de Setembro apresenta, no seu Centro de
Interpretação, uma exposição sobre a difusão mundial das plantas durante a
primeira globalização:
Fontes informativas: Câmara Municipal de Lisboa (folheto, sem data); Estufa
Fria (sítio)