Como distinguir, entre as plantas com flor, as «Monocotiledóneas»
(mensagem «0270») das «Dicotilidóneas»?
O nome dado a estes dois grandes grupos ajuda a perceber: as plantas «mono» têm
uma primeira folha que está especialmente preparada para a germinação; e as
«di» têm duas dessas folhas. Estes dois casos estão ilustrados nas figuras seguintes:
Mais de dois terços das plantas com flor são Dicotiledóneas (igualmente chamadas «Eudicotiledóneas»). Elas são caracterizadas por:
· As sementes possuírem dois cotilédones (daí as «duas folhas»);
· A raiz é aprumada (o que lhe permite atingir maiores profundidades; as raízes das monocotiledóneas são fasciculadas, portanto mais curtas);
· As folhas possuírem nervuras reticuladas (contrariamente às das monocotiledóneas, que são paralelas);
· O seu ciclo de vida ser longo.
Algumas das mais importantes famílias de plantas Dicotiledóneas
em Portugal são:
A família das Fabáceas
(ou leguminosas), cujos frutos têm a típica forma de vagens, como as ervilhas, os
feijoeiros, a Soja, a Olaia, a Glicínia e as acácias (muitas espécies de
Fabáceas possuem nódulos nas raízes, onde se alojam bactérias fixadoras de
azoto):
A família das Oleáceas, onde figuram a Oliveira e o Freixo:
A família das Rosáceas, que agrupa as árvores de fruto, como a Cerejeira, a Macieira, o Morangueiro, a Nespereira e o Pessegueiro:
Fontes: Wikipédia;
livro de Bingre & outros, 2007; pp. 53-54, 58, 60-61 e 65-66)
Imagens: Wikipédia (comparando as mono e as dicotiledóneas); fotografias de Pedro Esteves (as duas primeiras) e de Eva Maria Blum (as outras três)
Sem comentários:
Enviar um comentário