sábado, 31 de agosto de 2019

[0202] A cidade e o futuro, no cinema

Exceptuando o mês de Agosto e, ao longo do ano, os Domingos, a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, situada em Lisboa, disponibiliza um intenso programa de visionamento de filmes das mais variadas origens, organizando-o de acordo com ciclos.

No dia 20 de Setembro, às 19h00, a Cinemateca exibe o filme Metropolis, dirigido pelo austríaco Fritz Lang e estreado em 1927. Foi, na altura, o filme mais caro produzido na Europa; e hoje é considerado uma das principais obras do expressionismo.




O guião deste filme baseou-se no romance de Thea von Harbou, tendo sido escrito por Harbou e Lang. Trata-se de “uma parábola sobre as relações sociais numa cidade do futuro. Os privilegiados vivem nas alturas, enquanto a massa de trabalhadores oprimidos vive nos subterrâneos, trazendo o desfecho uma reconciliação artificial entre as classes. O que faz de METROPOLIS uma obra-prima é a realização de Fritz Lang, os impressionantes e excecionais cenários futuristas, o domínio absoluto das massas de figurantes, a oposição entre homens e máquinas. É uma obra de múltiplos restauros, conhecida pela mutilação a que foi submetida logo depois da sua estreia em Berlim em janeiro de 1927.

Será apresentado na Cinemateca, legendado em português, na versão do último restauro, digital, de 2010, com mais 25 minutos de duração (a partir da descoberta, na cinemateca da Argentina, de uma cópia de 16 mm conforme à versão original de Lang), e pode permitir uma nova visão da obra, segundo o historiador e arquivista Martin Koerber, responsável pelos restauros de 2001 e de 2010: “Deixou de ser um filme de ficção científica. O equilíbrio da história foi reposto. Trata-se agora de um filme que abarca muitos géneros; um épico sobre conflitos antigos. A máscara da ficção científica é agora muito, muito ténue.

Fontes: sítio da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema (texto) e Wikipédia, versão inglesa (imagem)

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