O Grupo Flamingo (mensagem «0094») criou um Centro de Investigação e Reprodução de
Plantas Autóctones (CIRPA) que integra dois viveiros de plantas autóctones - um na
Mata Nacional dos Medos (na Fonte da Telha) e o outro no Parque da Quinta da
Marialva (em Corroios) - tendo em vista a produção para reflorestações de áreas
sensíveis com interesse de conservação e em locais onde existiu uma forte
pressão humana na paisagem original. Este projecto pretende também fomentar a
investigação na área da produção florestal e conservação da natureza e ainda
servir para sensibilizar e familiarizar o público em geral em relação a estas
temáticas.
O CIRPA
está empenhado desde 2013 na conservação e recuperação do Carvalho de
Monchique (Quercus Canariensis Wild), com o objectivo de produção em viveiro e
posterior reforço das populações desta árvore, extremamente ameaçada em
Portugal, bem como produzir e conservar as plantas que se encontram associadas
a florestas desta espécie. Em Outubro de 2014 cerca de mil destes carvalhos germinados
nos seus viveiros foram plantados em áreas dizimadas pelos incêndios no
concelho de Monchique.
Este ano,
o trabalho feito com a Quercus
Canariensis Wild ganhou uma menção honrosa da 18ª edição do Prémio Nacional
de Ambiente, atribuído anualmente pela Confederação Portuguesa das Associações
de Defesa de Ambiente e que se destina a galardoar a pessoa, instituição ou
empresa que em cada ano se distinga na sua acção como «amiga do ambiente».
Este
projecto tem-se também focado na Educação Ambiental, envolvendo, nomeadamente, escolas
situadas nas proximidades dos viveiros.
Fonte: sítio do Grupo Flamingo
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