quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

[0106] Vinte e sete das escolas dos concelhos de Almada e Seixal: organigrama das suas origens

A expansão económica que se seguiu à IIª Guerra Mundial originou grandes migrações e um enorme aumento da procura educativa. As escolas que já tinham sido criadas, a maioria destinadas apenas à instrução primária, tornaram-se então insuficientes para as aspirações das populações e para as necessidades dos empregadores.

Na outra banda dos concelhos de Almada e Seixal, em Lisboa, a escolaridade mais prolongada já era proporcionada pelos Liceus (tradicionalmente vocacionados para os filhos das elites) e pelas Escolas Técnicas e Industriais (destinados à preparação de futuros trabalhadores). Na Nossa Banda esta abertura só começou na década de 1950.
Começou, institucionalmente, pela escola que hoje é a Emídio Navarro. No entanto, as restritíssimas condições da altura rapidamente tornaram esta primeira escola pós-primária insuficiente. Pelo que, durante três décadas, se assistiu a um curioso fenómeno de multiplicação das escolas:
·      por vezes, como aconteceu com a Emídio em relação à António da Costa, uma escola dividiu-se em duas (setas verdes no organigrama inserido a seguir), o que foi sempre acompanhado pela partilha, durante algum tempo, das instalações (setas vermelhas)
·      doutras vezes houve uma separação física imediata, mantendo-se, durante algum tempo, a dependência institucional (setas azuis), sendo as novas escolas «secções» das escolas-mãe, como aconteceu com a Fernão Mendes Pinto (no Pragal) e com a José Afonso (nas Cavaquinhas).

A origem das vinte e sete escolas referidas abaixo (e que é referida no recente livro de Carlos Abreu sobre a Emídio Navarro) levou 45 anos a completar-se!


Fonte bibliográfica para a construção do organigrama: Abreu (2017)

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