Um grupo de trabalho nomeado pelo
Ministério da Educação elaborou uma proposta de perfil do aluno à saída da escolaridade
obrigatória onde estabeleceu dez competências transversais às
disciplinas que os estudantes deverão adquirir ao longo dos 12 anos que
frequentam a escola.
Essas competências referem-se a:
linguagem e textos; informação e comunicação; raciocínio e resolução de
problemas; pensamento crítico e pensamento criativo; relacionamento
interpessoal; autonomia e desenvolvimento pessoal; bem-estar e saúde;
sensibilidade estética e artística; saber técnico e tecnologias; consciência e
domínio do corpo. E cada uma delas é complementada pelos respectivos objectivos
de aprendizagem.
Esta proposta esteve em consulta
pública até 13 de Março, não estando ainda feito o seu balanço.
O Conselho Nacional da Educação, um
órgão consultivo do Parlamento e do Governo, fez um apanhado da legislação que
implicou alterações curriculares, verificando que desde o ano 2000 elas foram
pelo menos 14:
Numa primeira abordagem à
proposta de perfil do aluno da responsabilidade do Ministério da Educação, o Conselho
Nacional da Educação considerou que a estruturação do ensino por competências
pressupõe uma mudança da abordagem curricular que tem sido seguida em Portugal,
essencialmente estruturada por conhecimentos. E mostrou preocupação com a
possível instabilidade de rumo e estratégias do nosso sistema educativo que
esta nova mudança pode acarretar.
Fonte jornalística (texto e imagem): Viana (2017b)
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