sábado, 26 de dezembro de 2020

[0266] Os 48 anos do Centro de Arqueologia de Almada

O Centro de Arqueologia de Almada (CAA) nasceu no dia 1 de Novembro de 1972.

O pioneirismo dos seus fundadores, que abrangeu domínios que se estenderam da Arqueologia, à História e ao Património, foi uma resposta a profundas carências de iniciativa nestes domínios, que, só muito gradualmente, após 1974, foram surgindo, através do Estado central, dos Municípios, do Ensino Superior e, mais recentemente, da iniciativa privada.
O seguinte vídeo comemorativo ilustra a história dos 48 anos que o CAA completou há escassas semanas:

Para apreciar o vídeo, clique aqui
(duração: 10 minutos e 42 segundos)

 

Este percurso associativo é um exemplo do que, ao longo dos mesmos anos, foram outros percursos: na saúde, na educação, nos museus, no ambiente, nas artes …
Será importante reflectir sobre o que se ganhou e o que se perdeu nestes percursos e sobre o que se pretende que eles sejam no futuro.

domingo, 20 de dezembro de 2020

[0265] Destaque para a alimentação, um dos quatro temas que a ONU promove em 2021

As Nações Unidas promovem, frequentemente, vários temas anuais, um sinal de que o nosso mundo exige múltiplas intervenções em simultâneo. Para 2021 foram escolhidos quatro temas, que deram origem à declaração de outros tantos Anos Internacionais:

 

Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil
Ano Internacional da Paz e da Confiança
Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável
Ano Internacional das Frutas e dos Vegetais

 

A coordenação deste último Ano Internacional está a cargo da FAO:


Alguns factos chave, relacionados com a produção e distribuição (citados em http://www.fao.org/fruits-vegetables-2021/en/):
Mais de 50 % das frutas e dos vegetais produzidos nos países desenvolvidos são perdidos na cadeia de distribuição, entre a colheita e o consumidor;
São necessários mais de 50 litros de água para fazer crescer uma laranja; as perdas em frutas e vegetais representam um desperdício de recursos que se têm tornado cada vez mais escassos, como o solo e a água;
Uma grande quantidade de frutas e de vegetais que estão em perfeitas condições para serem consumidos é desperdiçada ao longo do sistema de produção de comida, devido a imperfeições estéticas ou a irregularidades; físicas.

 

Fontes: sítio da Organização das Nações Unidas

sábado, 12 de dezembro de 2020

[0264] Beleza e sombra (III): as primeiras plantas com flor

Para ilustrar os primeiros grandes grupos de plantas que se reproduziram através de sementes foram referidos, na mensagem «0250», os casos das Cicas e dos Ginkgos e, na mensagem «0257», os casos dos Pinheiros, das Cupressáceas e das Araucárias.

Há cerca de 140 milhões de anos, no início do período Cretácico, uma planta que produzia sementes começou a fazê-lo a partir de flores. A família de plantas que se constituiu a partir deste passo pioneiro foi a das Magnoliáceas, tendo todas as outras famílias de plantas com flores evoluído a partir dela.
Num estudo internacional divulgado em 2017, onde se combinou matematicamente as informações sobre a estrutura e sobre a genética das plantas com flor, conclui-se que a aparência das flores originais seria próxima da que a actual flor da Magnólia tem; e deduziu-se que o percurso evolutivo dos restantes grupos de famílias terá sido, muito plausivelmente, o seguinte (no centro encontra-se a família das Magnoliáceas):



A Magnólia-sempre-verde (cujo nome científico é Magnolia grandiflora) é uma árvore originária do Sudeste do continente norte-americano e foi introduzida na Europa no século XVIII, sendo muito cultivada em jardins e parques.
As flores desta Magnólia são brancas, aromáticas e de dimensão invulgar (cerca de 25 centímetros de diâmetro), surgindo no final da Primavera. Por não possuírem néctar, a polinização é geralmente feita por escaravelhos, atraídos pelo seu aroma e pela possibilidade de se alimentarem das estruturas florais:



Os frutos estão estruturados como uma pinha (uma característica anatómica semelhante à das plantas que a antecederam), que atinge a maturidade no Outono e dispersa as sementes de cor vermelha, com a ajuda de aves e de mamíferos (à esquerda a pinha ainda fechada e, à direita, já aberta):


A família das Magnoliáceas inclui hoje cerca de 227 espécies, todas extintas na Europa há mais de 2 milhões de anos. Algumas dessas espécies, no entanto, são cultivadas por razões ornamentais: além da Magnólia, frequente em muitos jardins, públicos e privados, é possível ver um relativamente jovem Tulipeiro-da-Virgínia no Parque da Paz (na Cova da Piedade).

 

Fontes: indicações públicas prestadas no Jardim Botânico da Universidade de Lisboa; livro de Bingre & outros (2007; pp. 42 e 138-140); notícia de Serafim (2017), de onde também foi extraída a imagem com a evolução das flores

Fotografias: Eva Maria Blum

Inspiração: mensagem nº 143 do blogue «Cosmovivências»

domingo, 6 de dezembro de 2020

[0263] 10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos

Ao escolherem Recuperar Melhor! como tema inspirador para as comemorações deste dia em 2020, as Nações Unidas, pretendem que os Direitos Humanos estejam no centro da recuperação mundial em relação à pandemia, de modo a voltarmos a construir o mundo que queremos.

 

Esta celebração honra o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, então assinada por 58 Estados que visavam promover a paz duradoura após os conflitos da IIª Guerra Mundial.
Por isso, é também neste dia que é entregue o Prémio Nobel da Paz.

 

Eis, expressos de um modo sinóptico, os trinta direitos universais:

Todos temos direito a …


Na página «Documentos» deste blogue pode encontrar três versões desta Declaração: em PDF, em texto (português) e uma sinopse (português).

 

Têm sido apontados momentos da História que podem ter sido antecessores desta Declaração de 1948.
No século VI a. C., o persa Ciro, o Grande redigiu num pequeno cilindro o que será a primeira versão dos direitos humanos;
Os filósofos iluministas influenciaram a Declaração de Direitos inglesa (1689), a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão francesa (1789) e a Carta de Direitos norte-americana (1791).

 

Fontes: sítios da Calendarr (sobre a comemoração) e das Nações Unidas (os originais) e Wikipédia (sobre a história)

sábado, 28 de novembro de 2020

[0262] A Escola Secundária João de Barros faz hoje 34 anos

“Em 1986 é criada pela Portaria nº 55-C/86, de 12 de Fevereiro, a Escola Secundária que iria funcionar nuns terrenos adquiridos pelo Ministério da Educação pertencentes a uma das quintas da Freguesia de Corroios – a Quinta da Água.

A construção iniciou-se pouco depois, tendo aparecido no concurso de professores para o Ano Lectivo de 1986/1987 com a denominação de Escola Secundária de Corroios Nº 1, código 490.
Os trabalhos administrativos e de gestão do arranque desse 1º ano estiveram a cargo de uma comissão instaladora convidada pelo Ministério da Educação e presidida pelo Prof. Manuel Garcia da Costa, que escolheu, por seu lado a equipa de arranque. Foi colocada, posteriormente, como primeira Chefe dos Serviços Administrativos, a Srª D. Graça Nobre.
A preparação das actividades administrativas e pedagógicas teve lugar na então Escola Secundária de Corroios nº 2 (hoje Moinho de Maré), sendo aí que realizaram as primeiras reuniões dos grupos disciplinares para planificação do 1º Ano Lectivo da escola que viria a iniciar-se no dia 28 de Novembro de 1986, a data do nascimento pedagógico efectivo da escola, isto é, o dia do primeiro contacto com os seus principais destinatários – os alunos.”

 

“Em Maio de 1988 é eleito democraticamente o primeiro Conselho Directivo presidido pelo Prof. Manuel Porfírio que se manteria em funções nos mandatos seguintes até 1995/96.
É nesse ano lectivo de 1988 que inicia o funcionamento do refeitório, serviço essencial para uma população escolar oriunda principalmente das freguesias de Amora, Seixal e Sesimbra.
Na fase de construção e consolidação do seu primeiro projecto pedagógico, consubstanciado nos planos anuais de actividades, deu-se uma ênfase especial às actividades ligadas ao meio e aos Clubes pedagógicos que proporcionam uma dinâmica nova à escola. De salientar os primeiros a aparecer: Canoagem, Serigrafia, Teatro, Fotografia, Defesa do Património, Ciência, Aeromodelismo, GISAN, Línguas e Matemática.
De salientar, igualmente e como preocupação inicial, a plantação das árvores que constituem hoje um espaço verde de grande importância e mais valorizado se atendermos à localização geográfica da escola situada entre vias comunicação serviços de abastecimento de combustível e alimentares. Esta preocupação com o ambiente ficou a dever-se ao Clube GISAN e ao Prof. Manuel Lima que proporcionaram, num trabalho pedagógico desenvolvido com os alunos, a plantação de parte significativa das árvores que se encontram no espaço interior da Escola.”

 

“Em 10 de Janeiro de 1995, por Despacho de Subsecretário de Estado Adjunto da Ministra da Educação, a escola passa a denominar-se Escola Secundária João de Barros, Corroios, Seixal.
O nome do patrono – João de Barros -, surge por proposta do Conselho Directivo de então e obteve os pareceres concordantes do Conselho Pedagógico, da Associação de Pais e da Câmara Municipal do Seixal.”


João de Barros foi professor, estadista e pedagogo republicano, tendo-se destacado como uma figura ilustre da cultura e do ensino em Portugal. Nasceu em 1881, na Figueira da Foz e a sua obra de renovador do ensino decorre do período conturbado da 1ª República, com propostas de organização e renovação do sistema de ensino ainda hoje aplicáveis. Deixou uma obra influente na âmbito da literatura pedagógica e promoveu o conhecimento e a leitura dos autores clássicos patrocinando edições acessíveis que ainda hoje se publicam. Morreu em Lisboa em 1960.

 

Actualmente esta escola, com a Escola Básica 2/3 de Corroios e as Escolas Básicas do 1º Ciclo D. Nuno Álvares Pereira, de Miratejo e José Afonso, faz parte de um Agrupamento de Escolas:



Fonte (texto e imagens): sítio do Agrupamento de Escolas João de Barros (os destaques a cores são da responsabilidade deste blogue)

domingo, 22 de novembro de 2020

[0261] Educação Patrimonial (V)

Que nos dizem os pintores sobre o património local?
E que dizem aqueles que vivem entre esse património sobre o que esses pintores pintaram?

 

Há locais sobre os quais não faltam expressões pictóricas, passadas e recentes, por gente de fora, por gente que aí vive.
Seria um projecto interessante para uma escola: reunir o que se pintou sobre uma região, identificar quem o pintou e quando, talvez tentando perceber porque o fez.

 

Há regiões sobre as quais muito se pintou e muito se pinta. Por exemplo, a região de Almada: só nas últimas semanas foram divulgadas na página Almada Património Material e Imaterial, do Facebook. mais de uma dezena de pinturas que a tiveram como referência.

Eis cinco dessas pinturas, sequenciadas de acordo com a ordem de nascimento dos seus autores:

Forte de São Sebastião de Caparica (Torre Velha), 1801
Pintura de John Thomas Serres (1759 – 1825)


Vapor da Carreira de Cacilhas (óleo; 1890)
Alfredo Keil (1850 – 1907)


Rua Henriques Nogueira, Almada (1957)
Mestre Barata Moura (1911 – 2011)


(Mesa posta)
Francisco Bronze (1936)


(Almada)
Mártio / Mário Ribeiro Martins (1939)

 

Como apoio sistemático a um projecto escolar sobre a pintura que teve e tem como referência Almada ver o blogue Almada Virtual Museum.

 

Fontes: Página no Facebook «Almada Património Material e Imaterial» (mensagens, por ordem, de Eduardo Pólvora Vieira [25 e 30 de Outubro] e de Artur Vaz [19, 14 e 3 de Novembro], Blogue Almada Virtual Museum e Wikipédia

sábado, 14 de novembro de 2020

[0260] Começou ontem o 37º Festival de Teatro do Seixal

Mais antigo do que a Mostra de Teatro de Almada, o Festival de Teatro do Seixal (iniciativa da Câmara Municipal) tem este ano a participação de 11 companhias teatrais (algumas jovens)

Durante cerca de um mês serão apresentadas 11 peças (algumas em estreia), nos palcos do Fórum Municipal do Seixal, do Cinema S. Vicente, do Espaço Animateatro, da Sociedade Filarmónica Operária Amorense, da Associação de Amigos do Pinhal do General, da Sociedade Filarmónica União Arrentelense, da Associação de Moradores dos Redondos e do Ginásio Clube de Corroios.

A maioria destes espectáculos tem entrada livre.


Programa:


13 de Novembro (Sexta-feira), 20h30

No Fórum Municipal do Seixal
O Mundo É Redondo
Ar de Filmes / Teatro do Bairro
(Lisboa)
M / 12 anos. 8 euros

15 de Novembro (Domingo), 10h30

Na Associação de Moradores dos Redondos
Era Uma Vez …Ou Lá o Que É Que É
Teatro Extremo
(Almada)
M / 6 anos. Entrada livre

18 de Novembro (Quarta-feira), 21 horas

Na Sociedade Filarmónica Operária Amorense
Isto É …
O Grito
(Seixal)
M / 12 anos. Entrada livre

20 de Novembro (Sexta-feira), 21 horas

No Fórum Municipal do Seixal
Atalhos, Ou sobre o Caminho Mais Comprido entre Dois Pontos
Teatro do Vestido
(Lisboa)
M / 12 anos. 8 euros

26 de Novembro (Quinta-feira), 20h30

No Ginásio Clube de Corroios
Não Se Ganha, Não Se Paga
Teatro Ubu Produção Arte33
(Almada)
M / 12 anos. Entrada livre

27 de Novembro (Sexta-feira), 21horas e 21h45

No Espaço Animateatro
A…guardando
Animateatro
(Seixal)
M / 12 anos. Entrada livre

3 de Dezembro (Quinta-feira), 21 horas

No Cinema S. Vicente
A Família Invisível
Teatro Fusão
(Seixal)
M / 16 anos. Entrada livre

4 de Dezembro (Sexta-feira), 20h30

Na Sociedade Filarmónica União Arrentelense
A Força do Hábito
Teatro das Beiras
(Covilhã)
M /12 anos. Entrada livre

6 de Dezembro (Domingo), 10h30

Na Associação de Amigos do Pinhal do General
Anastácia & Companhia – Modas e Confeções
Pé de Palco
(Seixal)
M/ 12 anos. Entrada livre

11 de Dezembro (Sexta-feira), 20h30

No Fórum Municipal do Seixal
O Sr. Ibrahim e as Flores do Corão
Teatro Meridional
(Lisboa)
M / 12 euros. 8 euros

18 de Dezembro (Sexta-feira), 20h30

No Fórum Municipal do Seixal
A Pulga atrás da Orelha
Teatro da Terra
(Seixal)
M / 12 anos. 8 euros

 

Todas as peças com entrada livre obrigam que seja feita marcação pelo telefone 915 635 090 (de Segunda a Sexta-feira, das 10 às 12 e das 14 às 17 horas) ou pelo email bilheteira.cultura@cm-seixal.pt .

Bilhetes à venda na rede Ticketline (https://ticketline.sapo.pt/salas/sala/1439) e no balcão de informações da Biblioteca Municipal do Seixal, de Terça a Sexta-feira, das 10 às 19 horas, e Sábados, das 14h30 às 19 horas. Os ingressos têm um desconto de 50 % para jovens até 25 anos, reformados e funcionários das autarquias do Seixal.

 

Informações sobre cada uma das peças em: https://live.cm-seixal.pt/festival-de-teatro-do-seixal/2020/festival-de-teatro-do-seixal .

 

Fontes: sítio da Câmara Municipal do Seixal

sábado, 7 de novembro de 2020

[0259] Durante Novembro: a 24ª Mostra de Teatro de Almada


Organizado pelos grupos de teatro do concelho de Almada, trata-se de uma iniciativa que expressa o trabalho feito ao longo de um ano. E, desta vez, lutando contra os efeitos da pandemia.

CALENDÁRIO de 2020
ESPETÁCULOS


31 OUTUBRO | SÁBADO | 21h30

TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

TEATRO EXTREMO

MYTHOS | M/6 | 75’

 

4 e 5 NOVEMBRO | QUARTA OU QUINTA | 21h30

TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

TEATRO UBU/ARTE33

NÃO SE GANHA, NÃO SE PAGA! | M/12 | 90’ | ESTREIA

 

07 NOVEMBRO | SÁBADO | 16h00 e às 21h00

AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE

TKM- UNIVERSIDADE SÉNIOR DOM SANCHO I DE ALMADA

O MIÚDO DA BICA | Para todos | 60’ | ESTREIA

 

07 e 08 NOVEMBRO | SÁBADO E DOMINGO | 21h30

PONTO DE ENCONTRO – CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE

NINHO DE VÍBORAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL

PREFERIA ESTAR EM FILADÉLFIA | M/12 | 60’ | ESTREIA

 

08 NOVEMBRO | DOMINGO | 19h00

AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA

PRODUÇÕES ACIDENTAIS

NARRATIVAS DA MEMÓRIA: A PASTORA LEITORA | M/12 | 65’ | ESTREIA

 

13 NOVEMBRO | SEXTA | 19h00

AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA

TEATRO ABC.PI

XABADÁ-UIZA | M/12 | 45’ | ESTREIA

 

13 e 14 NOVEMBRO | SEXTA E SÁBADO | 21h30

AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE

ACTOS URBANOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL “O MUNDO DO ESPECTÁCULO

ASSEMBLEIA | M/14 | 60’ | ESTREIA

 

14 NOVEMBRO | SÁBADO | 16h30

CONVENTO DOS CAPUCHOS

EMBALARTE

DO PÉ PARA A MÃO | M/3 | 30’

 

14 NOVEMBRO | SÁBADO | 21h30

TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

ARTES E ENGENHOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL

UND DE HOWARD BARKER – ABERTURA DE PROCESSO | M/14 | 80’ | ESTREIA

 

14 e 15 NOVEMBRO | SÁBADO E DOMINGO | SÁBADO às 17h00 e 21h30 DOMINGO às 15h00 e às 18h00

AUDITÓRIO FERNANDO LOPES GRAÇA

COMPANHIA DE TEATRO MUSICAL PLATEIAS D’ARTE

ANASTASIA ROMANOV | M/12 | 90’

 

18 NOVEMBRO | QUARTA | 21h30

TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

ALPHA TEATRO, ASSOCIAÇÃO CULTURAL

UM PAÍS acossado pelo medo OU O REINO DA ESTUPIDEZ | M/6 | 60’ | ESTREIA

 

20 NOVEMBRO | SEXTA | 21h30

TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

A LAGARTO AMARELO

MIL PALAVRAS POR DIA | M/12 | 50’ | ESTREIA

 

20 NOVEMBRO | SEXTA | 21h30
AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA

21 NOVEMBRO | SEXTA E SÁBADO| 21h30

AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE

GRUPO DE TEATRO DA GANDAIA

SAÍDOS DA CASCA | M 12 | 60’ | ESTREIA

 

21 NOVEMBRO | SÁBADO | DAS 14h30 ÀS 17h00

CONVENTO DOS CAPUCHOS - INSTALAÇÃO VÍDEO ON GOING

MARINA NABAIS DANÇA

EXCERTOS DE AFINAR O SILÊNCIO | M/12 | 150’

 

21 e 22 NOVEMBRO | SÁBADO ÀS 21h30 E DOMINGO ÀS 19h00

AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA

KILIG

CARTAS, QUEM AS NÃO TEM! | M/12 | 45’ | ESTREIA

 

22 NOVEMBRO | DOMINGO | 16h00

RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA

GRUPO DE INICIAÇÃO TEATRAL DA TRAFARIA

CIRCUITO ORDINÁRIO | M/12 | 70’

 

22 NOVEMBRO | DOMINGO | 21h30

AUDITÓRIO FERNANDO LOPES GRAÇA

TEATRO & TEATRO

THE CLEAN HOUSE | M/12 | 1h30’ | ESTREIA

 

27 NOVEMBRO | SEXTA | 21h30

AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE

GRUPO DE TEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE

A HORA DO CISNE | M/12 | 60’ | ESTREIA

 

27 e 28 NOVEMBRO | SEXTA E SÁBADO | 21h30

SALA EXPERIMENTAL TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE

NINHO DE VÍBORAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL

O PÚBLICO | M/16 | 145’ | ESTREIA

 

29 NOVEMBRO | DOMINGO | 16h00

ONLINE

INCRÍVEL ALMADENSE

GERMÍNIO, O MICRÓBIO MALVADO | M/6 | 45’ | ESTREIA

 

29 NOVEMBRO | DOMINGO | 21h30

AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA

NOVO NÚCLEO TEATRO

25 FRAGMENTOS | M/12 | 80’ | ESTREIA

 

Fonte: http://mostradeteatrodealmada.blogspot.com/

sábado, 31 de outubro de 2020

[0258] 31 de Outubro: Dia Mundial das Cidades

Hoje é o Dia Mundial das Cidades.

A fotografia que as Nações Unidas associaram a esta comemoração (ver: https://unric.org/pt/dia-mundial-das-cidades/) talvez nem seja a que melhor traduz a realidade das actuais cidades, nem talvez a que muitos desejam que elas venham a ser:

Quais são os argumentos apresentados naquele sítio para que tenhamos em atenção a actualidade e o futuro das nossas cidades?

 

Hoje, mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas. Em 2050, serão dois terços. Muito daquilo que será necessário para acolher e servir esse mundo cada vez mais urbano ainda terá de ser construído, até mesmo cidades inteiras terão de ser erigidas.

 

Esta é uma grande oportunidade para desenvolver e implementar soluções que possam combater as alterações climáticas e abrir caminho para um futuro sustentável.

 

As cidades consomem mais de dois terços da energia mundial e são responsáveis por mais de 70% das emissões mundiais de dióxido de carbono. As decisões que tomarmos em relação às infraestruturas urbanas nas próximas décadas – planeamento urbano, eficiência energética, produção de energia e transporte – terão uma influência decisiva na curva de emissões.

 

De facto, as cidades são o sítio onde a batalha climática será largamente ganha ou perdida.

 

Para além da sua grande pegada climática, as cidades registam mais de 80% do produto interno bruto mundial e, como centros de educação e de empreendedorismo, são polos de inovação e criatividade, onde muitas vezes são os jovens quem assume a liderança.

Do transporte público elétrico à energia renovável, passando pela melhor gestão de resíduos, muitos dos recursos necessários para a transição para um futuro sustentável e de baixas emissões já estão disponíveis. Cidades de todo o planeta já os estão a tornar realidade. É gratificante ver isso a acontecer, mas precisamos que essa visão se torne a nova regra. Agora é tempo de uma ação ambiciosa.

O Dia Mundial das Cidades chega no fim do «outubro urbano», um mês dedicado à consciencialização sobre os desafios, sucessos e sustentabilidade dos meios urbanos.

 

Ao concluirmos este período, comprometemo-nos a abraçar a inovação para garantir uma vida melhor para as gerações futuras e a traçar um caminho para um desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo que nos beneficie a todos


As cidades, talvez para a maioria, em todo o mundo, são o local onde se procura e se encontra, ou não, a solidariedade. Que é uma condição para a nossa vida e também para entendermos o papel que temos em relação ao planeta que habitamos.

 

Ver as mensagens «0014» e «0240» sobre as Cidades Educadoras; a mensagem «0255» sobre as Cidades da Aprendizagem, a mensagem «0093» sobre a comemoração do Dia Mundial das Cidades em 2017 e a mensagem «0202» sobre a Cidade e o Futuro, no Cinema.

domingo, 25 de outubro de 2020

[0257] Beleza e sombra (II): as Coníferas

Serão as árvores que nos fazem companhia, ou seremos nós que, por uns tempos, vamos fazendo companhia às árvores?


Tal como as Cicas e os Ginkgos (a que a mensagem «0250» se referiu), o aparecimento do grupo das Coníferas precedeu o das plantas caracterizadas por flores e frutos. As primeiras Coníferas surgiram há aproximadamente 300 milhões de anos, sendo identificáveis pelo suporte que desenvolveram para guardar as suas sementes, antes de estas se dispersarem, tendo frequentemente a forma de um cone (daí o nome deste grupo), como é o caso das pinhas, podendo no entanto ser arredondado, como as gálbulas dos Ciprestes.

Este grupo chegou a ser o dominante, estatuto que foi perdendo à medida que as plantas com flores e frutos se diversificaram. Actualmente, as principais famílias das Coníferas são a dos Pinheiros, a das Araucárias e a das Cupressáceas, com um total de pouco mais de meio milhar de espécies. As folhas das árvores (e dos arbustos) deste grupo ou são muito estreitas (em forma de agulha), ou parecidas com escamas.


A família dos Pinheiros é composta por árvores resinosas, com alguns raros arbustos, no total de 210 espécies. É a maior família das Coníferas e está restringida ao hemisfério Norte, onde domina grande parte das florestas boreais e de montanha. Tem grande importância ornamental (Cedro), alimentar (Pinheiro-manso), farmacêutico e químico (Pinheiro-bravo) e madeireiro (Cedro-do-atlas). A maioria das espécies tem folhas persistentes, sendo o Larício (Larix decídua) uma excepção. Em Portugal continental há duas espécies indígenas do género Pinus, o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e o Pinheiro-manso (Pinus pinea).


A família das Cupressáceas é constituída por árvores e arbustos resinosos, num total de 133 espécies. As suas sementes são guardadas em gálbulas. As folhas de umas espécies são persistentes e as de outras são caducas, tendo umas a forma de pequenas escamas, sendo outras estreitas, alongadas e verticiladas. Muitas das espécies desta família têm interesse ornamental (caso dos Zimbros e das Sabinas, do género Juniperus, e dos Ciprestes, do género Cupressus) e algumas têm-no para a produção de lenho (como os Ciprestes e a Criptoméria). As Sequoias, também membros desta família, proporcionam-nos as árvores de maior alta e diâmetro.


A família das Araucárias é constituída por 33 espécies, agrupadas em apenas 3 géneros. São árvores de grande dimensão e encontram-se nativamente restringidas ao Hemisfério Sul. Os seus ramos dispõem-se em andares e as suas folhas são persistentes, ou tendo a forma de agulha ou sendo espalmadas. Produzem grandes pinhas e possuem interesse maioritariamente ornamental.


O melhor local para apreciar e observar espécimes de todas estas famílias é, na Nossa Banda, o Parque da Paz (Cova da Piedade). A Casa da Cerca (Almada) também possui alguns bons exemplares.

Para a identificação de espécies está disponível uma ferramenta digital descrita na mensagem «0239».


Fonte: livro de Bingre e outros (2007; pp. 30-41)

domingo, 18 de outubro de 2020

[0256] Educação Patrimonial (IV)

Os processos de patrimonialização têm dado origem a importantes iniciativas de educação / formação, sendo a inspirada pelo Campo Arqueológico de Mértola uma das mais antigas. Recentemente, no âmbito das candidaturas da Olaria Negra de Bisalhães (Vila Real) e do Figurado em Barro de Estremoz a Património Cultural Imaterial da Humanidade (respectivamente reconhecidas pela UNESCO em 2016 e em 2017), surgiram outras iniciativas semelhantes, visando dar continuidade aos ofícios locais que estavam em risco de se perder.


Respigadas entre outras iniciativas deste género, mas não dependentes do reconhecimento por uma entidade supervisora, estão as seguintes:

As Artes e Ofícios do Espectáculo, desde 1991 associadas à Escola de Circo do Chapitô (Lisboa):


A Arte do Junco, no Mosteiro de Santa Maria de Cós (Alcobaça);

A Tecelagem, a Cestaria e a Gaita de Fole, na Escola de Artes e Ofícios resultante da parceira entre os municípios de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a Escola Profissional do Alto Lima;

A Cordoaria, a Tanoaria, a Olaria e a Azulejaria, desde 2013 na Escola de Artes e Ofícios de Ovar.


Na Nossa Banda, onde ainda se sentem os antigos cruzamentos do mundo rural com os ofícios do rio e do mar, temperados pelas tradições mais recentes das indústrias e das artes como as da música e as do teatro, não se justificaria a criação de uma Escola de Artes e Ofícios, capaz de contribuir para o estabelecimento de pontes entre as muitas e meritórias iniciativas e de ajudar a inventar um futuro para essas actividades?

 

Imagem: sítio do Chapitô 

sábado, 10 de outubro de 2020

[0255] A Rede Global de Cidades da Aprendizagem

Além da Rede das Cidades Educadoras (ver mensagens «0014» e «0240»), uma outra e mais recente rede de cidades que se ligaram em nome da educação é a Rede Global de Cidades da Aprendizagem. Ela foi criada em 2013, sob a égide da UNESCO, e reuniu os seus princípios na Declaração de Pequim, através dos quais as suas cidades se comprometem a:

·      Promover uma aprendizagem inclusiva, desde a educação básica ao ensino superior;

·      Revitalizar a aprendizagem nas famílias e no local de trabalho;

·      Melhorar a qualidade e a excelência na aprendizagem;

·      Fomentar uma cultura de aprendizagem ao longo da vida.



Diferentemente da Rede das Cidades Educadoras, em que a coordenação nacional é feita entre pares, a Rede das Cidades de Aprendizagem é coordenada pelo Instituto da UNESCO para a Aprendizagem ao Longo da Vida, que também supervisiona os compromissos assumidos pelas cidade que coordena: uma vez admitidas, “as cidades devem participar das atividades da rede e redigir um relatório bienal descrevendo suas realizações como cidades de aprendizagem.”

 

Actualmente, são as seguintes as cidades portuguesas que integram esta rede:

·      Desde 2017: Anadia (informações aqui), Câmara de Lobos (informações aqui), Cascais, Gondomar (informações aqui), Lagoa, Açores (informações aqui), Mação (informações aqui), Pampilhosa da Serra (informações aqui) e Praia da Vitória (informações aqui)

·      Desde 2019: Alcobaça, Cantanhede e Setúbal;

·      Desde 2020: Batalha, Loures e Ourém.


Visualizar folhetos sobre as Cidades de Aprendizagem da UNESCO AQUI e sobre a sua Rede AQUI.


Fontes: sítio da Comissão Nacional da UNESCO