Tratou-se, como foi anunciado
(mensagem 0028), de uma oportunidade para reflexão sobre o papel dos Museus na
sociedade contemporânea, com particular enfoque nas funções Investigação e
Educação, perspectivadas às escalas local, regional e global.
Os brevíssimos apontamentos que se seguem são uma
selecção (inevitavelmente muitíssimo subjectiva)
do que se disse durante o Simpósio.
Desafios colocados aos educadores
Os objectos conservados pelos
museus representam a diversidade do passado, e a do presente. Nós somos diversos,
e isso ajudou-nos a sobreviver.
Se um objecto nos fala a partir
do passado, precisamos de o valorizar, para que nos toque, para que evoque
valores actuais.
Se nos limitamos a focar o
objecto, apenas ensinaremos; se queremos mudar as mentes, então educaremos.
Os museus precisam de ter guiões
e os educadores devem estar no seu centro.
O velho e o novo papel dos museus
As actuais museologias reproduzem
a divisão entre culturas hierárquicas e culturas participativas.
Só podem ser profissionais dos
museus aqueles que tiveram formação para isso.
As características pessoais de
quem trabalha nos museus são tão importantes como a formação profissional.
Os museus e os seus parceiros
Os museus e as comunidades
desenvolvem-se mutuamente.
A investigação é uma defesa dos
museus contra os decisores externos à sua comunidade de pertença.
As pessoas podem fazer falar os
edifícios e os bairros onde vivem ou viveram, e assim umas e outros se
transformam.
As pessoas e as comunidades não
querem ser esquecidas, daí a importância que atribuem aos seus museus.
A Escola educa formalmente, o
Museu e a Cidade educam não formalmente.
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