terça-feira, 31 de janeiro de 2017

[0032] Pormenores marítimos da exposição «Almada. Uma história milenar. Entre a terra e o mar»

A exposição está ainda patente no Museu Naval de Almada (situado no Olho de Boi).
Há nela um pequeno destaque para a influência Fenícia, agora que se equaciona o futuro arqueológico da importante estação da Quinta do Almaraz.

Não se sabe como os Fenícios chamariam a esta sua povoação, situada acima de Cacilhas, e que aqui disporia de salgas de peixe e de um porto.

Mas foi aí que se encontraram, datados do século VII antes de Cristo, os seguintes objectos (em bronze e sobre cerâmica) que nos mostram um pouco do que seria o modo de vida marítimo destes Fenícios e dos povos locais que com eles conviviam:


Agulha de fazer redes, em bronze     
Grafito com representação de Corvina


Grafito com representação de uma embarcação indígena     
com proa curva, vela «latina» e espadela     
(Todas as fotografias: Eva Blum)


2 comentários:

  1. O Sítio Arqueológico mais importante de Almada. Talvez em breve todos venham a saber mais. Está a haver um movimento para dar novo impulso ao estudo e valorização do Almaraz, envolvendo a autarquia, centros de investigação e a comunidade local.

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  2. Almaraz, como Abul, mais a Sul, parecem ser momentos fundadores da Nossa Banda: o exterior chega-nos pelo mar, fixa-se aqui, mistura-se, movimento que aconteceria mais vezes depois, por gente vinda de outras partes, e que a mistura aqui acontecida também alimentou noutras paragens, ao sairmos de cá.
    Será importante não perdermos de vista toda esta riqueza histórica e cultural.

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