domingo, 27 de outubro de 2019

[0210] De 2 a 17 de Novembro, a 23ª Mostra de Teatro de Almada


ESPETÁCULOS

2 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H00
FÓRUM MUNICIPAL ROMEU CORREIA
ABERTURA DA MOSTRA DE TEATRO DE ALMADA
ATUAÇÃO DA BANDA FILARMÓNICA DA ACADEMIA ALMADENSE


2 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA, ALMADA
TKM – UNIVERSIDADE SÉNIOR DOM SANCHO I DE ALMADA
AMÁLIA – O MUSICAL | M/12 | 90’

ADAPTAÇÃO DE DIOGO NOVO A PARTIR DO TEXTO DE FILIPE LÁ FÉRIA

6 NOVEMBRO | QUARTA | 21H30
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE (SALA EXPERIMENTAL)
TEATRO DA GANDAIA
OMELETA À MOLIÈRE | M/6 | 60’

DE CHRISTIANE DE MACEDO, COM BASE EM TEXTOS DE MOLIÈRE

8 NOVEMBRO | SEXTA | 10h15 e 11h30

CENTRO SOCIAL DA TRAFARIA | ENTRADA LIVRE
EmbalArte + caDA
DE LÉS A LÉS, SABERES QUEM ÉS | M/6 meses | 45’

DE ÂNGELA RIBEIRO E SUSANA ROSENDO

9 NOVEMBRO | SÁBADO | 11h00
SALÃO DE FESTAS DA INCRÍVEL ALMADENSE
CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE
O REINO DO QUERER | M/6 | 45’

CRIAÇÃO COLETIVA DO CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE

9 NOVEMBRO | SÁBADO | 16h00
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO, ALMADA
ARREGALAR OS OLHOS NÃO É VER | M/6 | 60’
TALMADA TEATRO

9 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30
SALÃO DE FESTAS DA INCRÍVEL ALMADENSE, ALMADA
CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE
A AVÓ É FIXE | M/14 | 55’
DE ROMÁRIO MACHADO

10 NOVEMBRO |DOMINGO | 21h30
AUDITÓRIO MUNICIPAL FERNANDO LOPES-GRAÇA, ALMADA
TEATRO & TEATRO – O MUNDO DO ESPECTÁCULO
ZAPATOS | M/14 | 80’ | ESTREIA
DE WILL SMILE

11 NOVEMBRO | SEGUNDA | 21h30
AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE, ALMADA
NNT – NOVO NÚCLEO TEATRO
SOPINHAS DE MEL | M/16 | 75’ | ESTREIA
DE TERESA RITA LOPES

13 NOVEMBRO | QUARTA | 21h30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO, ALMADA
PRODUÇÕES ACIDENTAIS
FINAL FELIZ | M/14 | 60’ | ESTREIA
CRIAÇÃO COLECTIVA A PARTIR DE VÁRIOS AUTORES

14 NOVEMBRO | QUINTA | 11h00
ESCOLA BÁSICA DA TRAFARIA | ENTRADA LIVRE
TEATRO ABC.PI
ESBOÇOS PARA UMA CINDERELA | M/12 | 50’ | ESTREIA
DE CATARINA VIEIRA DA SILVA

14 NOVEMBRO | QUINTA | 21h30
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA, ALMADA
A LAGARTO AMARELO ASSOCIAÇÃO CULTURAL
A ESTRADA | M/12 | 60’ | ESTREIA
DE JACK LONDON, ADAPTAÇÃO DRAMATÚRGICA CLÁUDIA NEGRÃO

15 NOVEMBRO | SEXTA | 21h30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO, ALMADA
TEATRO 33
A INAUGURAÇÃO | M/6 | 60 ’| ESTREIA
CRIAÇÃO COLETIVA, COLAGEM DE TEXTOS DE RUI SILVARES, FRANCISCO SILVA E ANA NAVE

15 NOVEMBRO | SEXTA | 21h30
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA, ALMADA
ALPHA TEATRO
HÁ TANTO TEMPO | M/16 | 60’ | ESTREIA
DE HAROLD PINTER, TRADUÇÃO JORGE SILVA MELO

16 NOVEMBRO | DOMINGO | 16h00
AUDITÓRIO DO PONTO DE ENCONTRO, CACILHAS
NINHO DE VÍBORAS
PREFERIA ESTAR EM FILADÉLFIA | M/12 | 50’ | ESTREIA
DE RAQUEL SEREJO MARTINS

16 NOVEMBRO | SÁBADO | 21h30

TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO, ALMADA
TEATRO EXTREMO
ARMSTRONG | M/12 | 60’
DE CASTRO GUEDES

16 NOVEMBRO | SÁBADO | 22h00
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
GITT – Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria
DIAS A MENOS | M/12 | 60’

DE CARLOS AMARAL

17 NOVEMBRO | DOMINGO | 16h00
AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE, ALMADA
GRUPO DE TEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
CENAS | M/12 | 60’ | ESTREIA
ORIGINAL DE DALVA RODRIGUES E ADAPTAÇÃO DE CLÁUDIA NEGRÃO

17 NOVEMBRO | DOMINGO | 18h00
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA, ALMADA
PLATEIA D’ARTES
COM DOM DINIS E DONA ISABEL| M/3 | 50’
DE JOSÉ CARLOS GODINHO E ADAPTAÇÃO DE DIOGO NOVO

17 NOVEMBRO | DOMINGO | 21h30
TEATRO DA GANDAIA, COSTA DA CAPARICA
TEATRO DA GANDAIA
OMELETA À MOLIÈRE | M/6 | 60’
DE CHRISTIANE DE MACEDO, COM BASE EM TEXTOS DE MOLIÈRE

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

10 NOVEMBRO | SÁBADO | 18h00
AUDITÓRIO DO PONTO DE ENCONTRO, CACILHAS

APRESENTAÇÃO DE LIVRO A MORTE NOS OLHOS

CONCERTO PROJETO CATARATA

Apresentação do livro A Morte nos Olhos (Artes e Engenhos/Edições Senhora do Monte), que inclui o texto base do espetáculo com o mesmo nome (estreado na Mostra de Teatro de Almada, 2018), um ensaio gráfico do artista plástico João Ferro Martins e um texto de reflexão do professor José Miranda Justo. Depois da apresentação do livro com a leitura de passagens selecionadas e visualização de imagens escolhidas, propõe-se a realização de um concerto de música improvisada com o projeto CATARATA, integrado por André Tasso, Bruno Humberto e João Ferro Martins.


12 NOVEMBRO | TERÇA |10h00 às 13h00
e
13 NOVEMBRO | QUARTA |10h00 às 13h00
ESCOLA BÁSICA DA TRAFARIA

WORKSHOP A BUSCA DA EXPRESSÂO

Numa Sociedade onde existe uma constante pressão sobre aqueles que se colocam à parte de um sistema rotulador, onde o tempo voa e todos os nossos esforços parecem refletir-se apenas em números, a Adolescência é o principal alvo de todas essas problemáticas.

O Teatro ABC.PI, juntamente com o bailarino Magnum Soares, encaram este workshop como um laboratório, onde a exploração do ‘Eu’ é o principal foco, de modo a encontrarmos o nosso lugar e tempo. Quem sou eu? Onde estou? Como me sinto? e Como me expresso?, serão questões abordadas através de dinâmicas de Dança-Teatro.

A Dança Contemporânea será o fio condutor para a exploração do Gesto e do Movimento de cada indivíduo e do que lhe é singular.

Atividade para jovens dos 12 aos 18 anos (máx. de 15 pessoas por sessão).
Por Teatro ABC:PI. – Associação Cultural.


ESCOLA BÁSICA DA TRAFARIA


16 NOVEMBRO | DOMINGO |17h15
AUDITÓRIO DO PONTO DE ENCONTRO, CACILHAS

LANÇAMENTO DO LIVRO PREFERIA ESTAR EM FILADÉLFIA
COLÓQUIO COM ENCENADOR, AUTORA E ATORES

Lançamento do livro “Preferia estar em Filadélfia” de Raquel Cerejo Martins, seguindo-se um colóquio com a presença da autora, encenador e autores.

Fonte: blogue da Mostra de Teatro de Almada

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

[0209] Na Costa da Caparica, a Associação Gandaia sobrevoa a região


Fundada em 27 de Março de 2012, a Gandaia é uma Associação sem fins lucrativos que tem como fim a “promoção do Auditório Costa da Caparica, da cultura comunitária local e do desenvolvimento sustentável regional”.
A palavra «Gandaia» descreve, localmente, o acto de «percorrer as praias para procurar o que o mar deixou». Retomando-a, a Associação Gandaia “pretende descobrir, valorizar e promover o que a sua região tem para oferecer”. Como era muito comum os miúdos percorrerem em grupo as praias locais na busca de artefactos que lhes permitissem produzir o brinquedo do dia, o logótipo adoptado pela Associação representa um dos achados que então era mais valorizados, o Cavalo Marinho: depois de seco, ele era conservado como um talismã da sorte.


Com a designação «Notícias da Gandaia», esta Associação edita um jornal em suporte papel, mensal, e faz chegar, a quem o solicitar (através de www.gandaia.pt), informações semanais sobre as actividades que ocorrem na região. Ela está ainda ligada a um Grupo de Teatro, a uma Universidade Popular e a ciclos de cinema exibidos no Auditório da Costa da Caparica.

Fonte: sítio do Notícias da Gandaia

domingo, 13 de outubro de 2019

[0208] De 25 a 27 de Outubro, na Moita, o IV Encontro de Culturas Ribeirinhas


Organizado pela Câmara Municipal da Moita, em colaboração com a Associação de Desportos Náuticos Alhosvedrense «Amigos do Mar», Associação Naval Sarilhense, Centro Náutico Moitense, Secção Náutica do Beira Mar Futebol Clube Gaiense e Instituto de Dinâmica do Espaço da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, este Encontro é mais um contributo para a afirmação do projecto municipal «Moita Património do Tejo»:


PROGRAMA:

25 de Outubro (6ª feira)

Moita – Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça - Auditório Maestro Lopes Graça

21h15 - Abertura do IV Encontro de Culturas Ribeirinhas
21h30 - Exibição do documentário «A Construção Naval Tradicional e os Estaleiros das Associações Náuticas do Concelho da Moita»
22h15 - Colóquio «As Associações Náuticas e a Preservação do Património Cultural Flúvio-Marítimo»

26 de Outubro (Sábado)

Alhos Vedros – Moinho de Maré da Azenha

9h30h-17h00 - Colóquio «A Construção Naval Tradicional em Madeira e a Preservação do Património Cultural Imaterial»

27 de Outubro (Domingo)

Sarilhos Pequenos – Estaleiro Naval de Sarilhos Pequenos

10h00 - Visita ao Percurso Interpretativo do Estaleiro Naval de Sarilhos Pequenos
11h30 - «O Estaleiro Naval de Sarilhos Pequenos e a Preservação da Arte de Carpintaria Naval Tradicional, uma conversa com o Mestre do Estaleiro»

Moita – Cais da Moita

14h30 - Apresentação da exposição dos painéis interpretativos «Moita Património do Tejo», do Cais da Moita
15h00 - Visita à exposição de embarcações tradicionais no ancoradouro do Cais da Moita
15h30 - «Passeios a bordo» nas embarcações tradicionais do Tejo
17h00 - Encerramento

Fonte: sítio da Câmara Municipal da Moita

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

[0207] A importância do «Sínodo para a Amazónia»


A Amazónia tem mais de 7 milhões de quilómetros quadrados e abrange oito países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela) e um território ultramarino (Guiana Francesa).
Para evidenciar a importância ecológica deste território, somos usualmente lembrados das magnitudes da sua biodiversidade (30 a 50 % da flora e da fauna do planeta), da água doce que permanentemente o cruza (cerca de 20 % da não congelada), das florestas primárias que possui (mais de um terço das mundiais) e do seu papel na captação de carbono (apesar de os oceanos serem o mais significativo).

A ocupação humana da Amazónia começou há mais de dez mil anos. Até há cerca de 500 anos, a sobrevivência dos povos que aí se instalaram baseava-se na recolecção, na caça, na pesca e no cultivo, tendo as margens dos grandes rios e lagos sido privilegiadas.
Com a chegada dos colonos europeus (especialmente portugueses e espanhóis), e com a escravização dos indígenas, muitos dos povos locais refugiaram-se no interior da floresta, pelo que a primeira fase da colonização implicou uma substituição das populações que viviam junto à água.

Desde há algumas décadas, tanto as florestas como os rios da Amazónia estão ameaçados por grandes interesses agrários e mineiros, que desflorestam a selva e contaminam as águas, e também pelo narcotráfico. Consequentemente, as cidades da Amazónia têm crescido muito depressa, integrando muitos migrantes, na maioria indígenas e afrodescendentes, expulsos pelos madeireiros, pela mineração ilegal e legal ou pela indústria de extração petrolífera. Actualmente, entre 70 e 80% da população da Amazónia vive nas cidades, sofrendo os menos favorecidos de diversas formas de exclusão e exploração (incluindo o tráfico humano).
A profunda crise que a Amazónia atravessa é, portanto, ambiental e social. Quinhentos anos depois do início da colonização e duzentos anos após a independência dos países amazónicos, existe hoje um novo colonialismo que, frequentemente, se veste com a máscara de progresso.

Nos nove países que integram a Amazónia, existem, aproximadamente, três milhões de indígenas, correspondendo a cerca de 390 povos e nacionalidades diferentes. Há, ainda, entre 110 e 130 “povos livres”, ou “Povos Indígenas em Situação de Isolamento Voluntário”. Cada um destes povos representa uma identidade cultural particular, uma riqueza histórica específica e um modo próprio de ver o mundo, e de relacionar-se com este, a partir de sua cosmovisão e territorialidade específica.
Alguns “não indígenas” têm dificuldade para compreender a alteridade indígena e, muitas vezes, não respeitam a diferença do outro.
Nos últimos anos, os povos indígenas começaram a escrever a sua própria história e a descrever de maneira formal as suas culturas, costumes, tradições e saberes. Escreveram sobre o ensino que receberam da parte de seus antepassados, pais e avós, que são memórias pessoais e colectivas. Hoje, ser indígena não se deduz somente da pertença étnica. Esse ser também se refere à capacidade de manter a identidade sem se isolar das sociedades que o rodeiam e com as quais interage.


O Sínodo para a Amazónia foi anunciado pelo Papa Francisco em 2017 e será realizado este mês, visando trabalhar para e com aqueles que aí vivem: habitantes de comunidades e zonas rurais, de cidades e grandes metrópoles, ribeirinhos, migrantes e deslocados e, especialmente, os povos indígenas.

Fonte: “Documento preparatório do Sínodo para a Amazônia”, acessível no sítio do Vaticano