Segundo a definição vigente, “um
museu é uma instituição permanente sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade
e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, investiga,
comunica e expõe o património material e imaterial da humanidade e do seu meio
envolvente com fins de educação, estudo e deleite”.
A maior organização não-governamental dos museus e dos seus
profissionais, o Conselho Internacional dos Museus (ICOM), pretendendo
actualizar esta definição, lançou um processo de participação do qual resultou
uma nova proposta, a debater e ser votada na Assembleia Geral Extraordinária que
terá lugar no dia 7 de Setembro de 2019, após a Conferência Geral do ICOM que se
realiza em Quioto (Japão) na primeira semana deste mês.
A definição
proposta pode ser consultada aqui. E uma sua possível tradução, efectuada pelo ICOM
Portugal, é a seguinte:
Os Museus são espaços democratizantes, inclusivos e
polifónicos, orientados para o diálogo crítico sobre os passados e os futuros.
Reconhecendo e lidando com os conflitos e desafios do presente, detêm, em nome
da sociedade, a custódia de artefactos e espécimes, por ela preservam memórias
diversas para as gerações futuras, garantindo a igualdade de direitos e de
acesso ao património a todas as pessoas.
Os museus não têm fins lucrativos. São participativos e
transparentes; trabalham em parceria activa com e para comunidades diversas na
recolha, conservação, investigação, interpretação, exposição e aprofundamento
dos vários entendimentos do mundo, com o objectivo de contribuir para a
dignidade humana e para a justiça social, a igualdade global e o bem-estar
planetário.
Fontes: notícia
de Canelas (2019), para a definição vigente de museu, e sítio do ICOM Portugal,
para a proposta de nova definição
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