Exceptuando o mês de Agosto e, ao longo do ano, os Domingos,
a Cinemateca
Portuguesa – Museu do Cinema, situada em Lisboa, disponibiliza um
intenso programa de visionamento de filmes das mais variadas origens,
organizando-o de acordo com ciclos.
O guião deste filme baseou-se no romance de Thea von Harbou, tendo sido escrito por Harbou e
Lang. Trata-se de “uma parábola sobre as relações
sociais numa cidade do futuro. Os privilegiados vivem nas alturas, enquanto a
massa de trabalhadores oprimidos vive nos subterrâneos, trazendo o desfecho uma
reconciliação artificial entre as classes. O que faz de METROPOLIS uma
obra-prima é a realização de Fritz Lang, os impressionantes e excecionais
cenários futuristas, o domínio absoluto das massas de figurantes, a oposição
entre homens e máquinas. É uma obra de múltiplos restauros, conhecida pela
mutilação a que foi submetida logo depois da sua estreia em Berlim em janeiro
de 1927.”
Será apresentado na Cinemateca, legendado em português, na
versão do último restauro, digital, de 2010, com mais 25 minutos de duração (a
partir da descoberta, na cinemateca da Argentina, de uma cópia de 16 mm
conforme à versão original de Lang), e pode permitir uma nova visão da obra,
segundo o historiador e arquivista Martin Koerber,
responsável pelos restauros de 2001 e de 2010: “Deixou
de ser um filme de ficção científica. O equilíbrio da história foi reposto.
Trata-se agora de um filme que abarca muitos géneros; um épico sobre conflitos
antigos. A máscara da ficção científica é agora muito, muito ténue.”
Fontes: sítio
da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema (texto) e Wikipédia, versão inglesa
(imagem)
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