O modo como a Organização das Nações Unidas (ONU) apela à nossa intervenção nos temas que considera de importância mundial é feito a quatro níveis temporais: os «dias de», os «anos de», as «décadas de» e, com um prazo ainda mais amplo, os «objectivos do desenvolvimento sustentável», cuja implementação está actualmente em curso (2015-2030).
Os temas propostos para como alvo de acção ao longo de dez anos não
correspondem a uma década do calendário, sendo, em cada ano, iniciada uma
década específica para um ou mais temas. Dois dos temas que tiveram o seu
início em 2021 e que estarão em foco até 2030 dizem respeito à relação da
Humanidade com a Natureza: a Década Internacional das Ciências Oceânicas para o
Desenvolvimento Durável e a Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas.
A nossa relação com a Natureza tem sido longamente determinada pelas práticas
de «posse». Mas a Humanidade já começou a perceber que apenas pode alterar
equilíbrios na Natureza, que não a destruirão, mas que podem vir a destruir
quem os provoca.
Então, no futuro, que relação deveremos nós estabelecer com a Natureza?
Para favorecer os nossos pensamentos sobre esta questão de fundo, eis um
documentário de 2020 que aborda o Mar da Minha Terra / Almada Atlântica (fotografia
de Luís Quinta; narração de Eduardo Rêgo; duração de 45 minutos e 59 segundos).
Nesta curta introdução à biologia costeira, são incluídas referências ao fitoplancton
e ao zooplâncton, às algas, aos corais, aos vermes, às medusas, às estrelas-do-mar,
aos moluscos (com e sem concha), aos crustáceos, aos tubarões, aos peixes
ósseos, às aves costeiras (residentes / migradoras) e aos cetáceos (várias
espécies de golfinhos e de baleias). Veja-a aqui:
Fonte: sítio da ONU
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